sábado, 7 de maio de 2011

Carta Aberta ao autor de "Meninos que não queriam ser Padres"


Querido amigo Antônio Francisco de Jesus,


A literatura nos permite colecionar amigos no coração, mesmo sem conhecê-los ou ter com eles convívio.

Estes amigos nos tomam as mãos e nos levam ao imaginário. De mãos dadas permitem-nos percorrer seu encantador passado e invadir, com espanto e êxtase, o seu íntimo sadio e puro.  Refiro-me aos seus livros “Os Tabaréus do Sítio Saracura” e “Meninos que não queriam ser Padres”.

Monteiro Lobado com seu “Sítio do Pica-pau Amarelo”, lançou sua âncora amorosa e renovadora no Brasil e no Mundo. Abriu a imaginação para busca e exaltação do belo e, na sua riqueza de personalidades e temas nos permitiu, como você nos permite, integrar os nossos passados, viver com alegria ou emoção os nossos momentos, abraçar com ternura os nossos idos familiares ou amigos.

Você chegou de mala de cuia e tomou conta  do “pedaço”. Nós o seguimos Saracura, com ansiedade e curiosidade pelos momentos de calma e bom humor que nos proporciona e pelas andanças nos caminhos de nossa memória.

Esperando que esta cara seja fiel aos meus sentimentos de carinho e admiração, envio-lhe meu abraço amigo.

Christina Cabral.  Aracaju, 02/05/2011”

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Antônio Francisco de Jesus (Antônio Saracura), 65, jovem escritor sergipano, publicou “Os Tabaréus do Sítio Saracura” (2008,2010) e “Meninos que não queriam ser Padres” (2011) e tem  no prelo, “Minha Querida Aracaju Aflita” (Crônicas, prêmio Mário Cabral, da Secult 2010);

Christina Cabral é escritora, colaborou por seis anos para o Diário do Nordeste de Fortaleza, com Crônicas e histórias infantis. Fundou e presidiu a UBE-CE (União Brasileira de Escritores do Ceará). Em São Paulo (São Vicente) para onde se mudou, foi diretora do Instituto Histórico e Geográfico, quando criou o grupo literário COLMEIA LITERÁRIA. Publicou artigos no jornal do mesmo nome, que era distribuído gratuitamente para escolas e entidades literárias. Foi premiada pela  UBE-RJ como reveladora de novos talentos, e recebeu o prêmio na Academia Brasileira de Letras. Faz parte da Academia Portuguesa de Letras de novos autores, cadeira número 4, cujo patrono é Abílio Diniz. Atualmente é a patronesse da Colmeia Literária, em Aracaju, onde reside.

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